Com o objetivo de proporcionar interação e conhecimento sobre as modalidades esportivas, na manhã deste sábado, 20, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realizou mais uma edição do Festival Paralímpico. O evento aconteceu no Ginásio de Esportes da Universidade Federal de Sergipe (UFS), localizado em São Cristóvão, e reuniu cerca de 180 inscritos. Nesta edição, 40 usuários do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantojuvenil São Domingos Sávio, localizado no Marcos Freire II, representaram o município de Nossa Senhora do Socorro no evento.
O Festival Paralímpico disponibilizou quatro modalidades esportivas, sendo elas: Badminton, Bocha, Judô e Atletismo, e teve como público-alvo as crianças e adolescentes com e sem deficiências. Todos os inscritos participaram de todas as modalidades.
Durante esses cinco anos, a Prefeitura de Socorro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), se colocou à disposição para prestar todo o apoio ao evento. Desta vez, uma ambulância do Serviço de Atendimento de Urgência (SAU) de Socorro ficou de prontidão durante todo o Festival. O secretário de Saúde, Enock Ribeiro, marcou presença no evento e reforçou a importância da socialização, interação e prática das atividades físicas, tanto para a saúde do corpo como da mente.
A educadora física do CAPS Infantojuvenil, Isabela Medeiros, também participa da comissão organizadora do Festival. Ela destaca a importância do evento. “É muito lindo ver o olhar das famílias identificando que as crianças também conseguem executar as modalidades. Eu como educadora me sinto feliz e realizada, pois também sou mãe, e a felicidade das famílias, é a minha felicidade. Além disso, o esporte em si traz uma série de benefícios, a exemplo da saúde, entendimento das regras e limites”, ressalta Isabela Medeiros.
O professor do Departamento de Educação Física da UFS e coordenador do Festival Paralímpico em Sergipe, Marcelo Haiachi, ressalta o objetivo do Festival. “O desafio é sempre mobilizar crianças com e sem deficiência, e os parceiros. O Festival tem o intuito de envolver todo o público, por isso, as atividades são bem simples e fáceis de serem desenvolvidas”, destaca o professor.
Vanessa de Jesus é mãe de Laura, Heloísa e Vinícius. Laura e Vinícius são usuários do CAPS Infantojuvenil e participaram do Festival. “Hoje me sinto muito acolhida, é uma sensação muito boa ver eles participando das modalidades e interagindo com outras crianças. As atividades do CAPS também são fundamentais para o desenvolvimento das crianças, eu percebi que depois que meus filhos passaram a ser acompanhados pelo CAPS, desenvolveram, fizeram mais amizades, conseguiram interagir. Também fico muito feliz, pois mesmo Heloísa não sendo autista, ela também pôde participar do Festival”, disse Vanessa de Jesus.