Os educadores e oficineiros do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Secretaria da Família, da Inclusão e da Assistência Social (Semfas) de Nossa Senhora do Socorro se reuniram, na manhã desta quarta-feira (12), no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Professora Maria Luiza Dantas, localizado no bairro Marcos Freire I. O encontro teve como objetivo alinhar a nova estrutura dos serviços oferecidos à comunidade, definir as atividades, os locais de realização das oficinas e os dias e horários de funcionamento.
De acordo com a diretora de Proteção Social Básica da pasta, Sandra Regina Moura, a reunião é essencial para fortalecer o desempenho dos profissionais e garantir que as estratégias e planejamentos sejam adequados à realidade de cada área de atuação. “Todos os meses, nos reunimos para fazer o balanço mensal de acordo com a realidade do nosso território. Atualmente, temos uma média de 40 pessoas, entre educadores e oficineiros, atendendo crianças, adultos e idosos nos CRAS e Centros de Convivência, abrangendo a população de Socorro”, explicou Sandra.
Os serviços de convivência incluem atividades como teatro, percussão, cidadania, música e circo, oferecidos em horários alternativos ao período escolar para atingir o maior número possível de jovens. “Para participar, é necessário que haja uma demanda encaminhada por algum órgão de proteção à criança ou adolescente, ou ainda por demanda espontânea, sendo solicitada diretamente pelo usuário do CRAS”, acrescentou a diretora.
Com cerca de 12 anos de atuação no serviço no município, Priscilla Capricce destacou o impacto emocional e social que o projeto proporciona aos participantes. “A gente cria um vínculo para fazer com que o projeto aconteça da melhor forma. Em conversas do dia a dia, percebemos nossa importância na vida dessas pessoas. Por isso, é essencial esse alinhamento entre os profissionais. Quando temos comunicação e entendimento, as dificuldades são partilhadas e tudo fica mais leve”, afirmou Priscilla, que atende turmas com, em média, 30 integrantes.
O professor de cultura popular, Mestre Tontoy reforçou a importância do encontro para o direcionamento estratégico das atividades culturais. “Cada um traz uma experiência diferente do seu território, e, juntos, conseguimos trocar conhecimento para criar soluções que atendam aos objetivos da secretaria. Essas reuniões mensais são fundamentais para garantir um processo de educação social eficiente e conectado com a realidade das pessoas”, disse o facilitador de percussão, que destacou o papel transformador da arte e da música na construção social.