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História

Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro

 

A Cidade

 

 

Nossa Senhora do Socorro é um município brasileiro do estado de Sergipe, próximo a capital Aracaju, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Segundo últimas pesquisas, o municipio tem quase 200 mil habitantes, tornando-se o segundo mais populoso do estado.

Em razão de sua proximidade com a capital sergipana, o município tornou-se verdadeira cidade-dormitório, possuindo diversos conjuntos habitacionais; entre os maiores: Marcos Freire I, II e III, João Alves Filho, Piabeta, Fernando Collor, Conjunto Jardim, Parque dos Faróis e Taiçoca. No século XX a cidade passou a ter um espetacular crescimento econômico, especialmente no setor industrial e serviços, superando receitas de municípios do interior sergipano tradicionalmente fortes economicamente como Estância, Lagarto e Itabaiana.

A histografia sergipana nos mostra que o território de Sergipe era habitado por diversas tribos indígenas. Mott (1986: 18 e 19) registra a presença de brancos, pardos, negros e índios na etnia sergipana, no século XVIII. Ressalta-se que cada um desses grupos tem suas peculiaridades culturais e contribuíram para a formação histórica da população dos diversos municípios sergipanos.

Segundo indicações de GÓIS (1991: 19), o espaço geográfico em que hoje se situam alguns municípios que faziam parte da microrregião da Cotinguiba, no século XVI era habitado por índios da tribo tupinambá.

Provavelmente a ocupação de Nossa Senhora do Socorro tenha ocorrido por volta do mesmo século, período em que se iniciou a colonização das terras da capitania de Sergipe Del Rey, fase em que a Coroa Portuguesa determinou o avanço da colonização sobre a capitania de Sergipe em 1575 (OLIVA: 1991:128).

Por outro lado, registra-se que, no ano de 1829, época em que Nossa Senhora do Socorro já era freguesia, ainda havia aldeias indígenas nessas mesmas localidades (MOTT. 1986:18 e 19). Pela falta de fontes não foi possível identificá-las.

O espaço geográfico que hoje compreende a cidade de Nossa Senhora do Socorro, desde os primórdios de sua povoação, passou por mudanças de caráter religioso e jurídico similares às diversas cidades brasileiras. Neste sentido, a elevação do referido município às categorias de freguesia, vila e cidade, obedeceram a interesses jurídicos e de ordem religiosa.

No século XVIII, a cidade formava um núcleo demográfico de aproximadamente três mil habitantes, tendo por atividade econômica a plantação de mandioca e cana-de-açúcar.

Esse núcleo foi elevado à categoria de freguesia em 25 de setembro de 1718, por decisão do Arcebispo da Bahia Dom Sebastião Monteiro da Vide, passando a ser denominada Nossa Senhora do Socorro do Tomar da Cotinguiba, pertencendo nesse período à vila de Santo Amaro das Brotas.

A probabilidade de um crescimento demográfico da freguesia e a falta de uma capela impossibilitava o pároco de realizar um atendimento regular e eficiente aos fieis, impedindo-o de exercer suas atividades eclesiásticas na freguesia de origem, obrigando-o a se deslocar para outras localidades.

Com a criação da vila de Laranjeiras em 1832, o território da freguesia de Nossa Senhora do Socorro da Cotinguiba, passou a fazer parte da nova vila. Este fato levou os socorrenses a protestarem e a lutar por sua autonomia político-administrativa.

Consequentemente esta autonomia daria à freguesia sua elevação à categoria de Vila.

A condição de Vila foi alcançada em 19 de fevereiro de 1835, período marcado pela sua emancipação política e o consequente desligamento da Vila de Laranjeiras.

Na atualidade o município está inserido na microrregião homogênea Aracaju, com uma extensão de 156 Km2, ocupando 0,7% da área estadual e 7,4% da região da grande Aracaju, limitando-se com Laranjeiras, São Cristóvão, Santo Amaro das Brotas e Aracaju.

No Início do século XVIII, a freguesia de Nossa Senhora do Socorro da Cotinguiba tinha como monumento religioso uma capela cujo nome era o mesmo da vila. Porém só em 1864, a capela tornou-se Matriz.

Frisa-se, no entanto, que mesmo conquistando sua emancipação política, foi após a edificação da Matriz que Socorro conseguiu sua autonomia religiosa, ficando reconhecida como freguesia pelo estatuto religioso e como vila pelo estatuto político-administrativo.

A igreja Matriz de Nossa Senhora do Socorro não dispõe de documentação sobre a sua construção. Na soleira da sacristia, à direita, há uma inscrição com a data de 1714. E, segundo Germain Bazin, é um exemplar tardio do estilo barroco.

Nas terras que em 1575, quando das primeiras penetrações de portugueses em território de Sergipe, eram dominadas por indígenas da tribo do cacique Serigy, fundou-se um pequeno núcleo demográfico, que a 25 de setembro de 1718, foi elevado à categoria de freguesia, por decisão do Arcebispo da Bahia, D. Sebastião Monteiro de Violi, sob a invocação de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar da Cotinguiba.

Em 1832, por fôrça da criação da vila de Laranjeiras, a freguesia de N. Sra. Do Perpétuo Socorro foi anexada ao daquela vila.

Em 19 de fevereiro de 1835 foi o povoado de N. Sra. Do Socorro, elevado à categoria de vila, desmembrada de Laranjeiras e, em consequência, na mesma data, criado

o município.

Entretanto, por fôrça da Lei Provincial nº 413, de 16 de março de 1855, que criou o município de Aracaju, para onde se transferia a Capital da Provincia e incorporava às terras do novo município as do território de N. Sra. Do Socorro, suprimindo assim este município.

Mas, em 7 de julho de 1864, pela Resolução Provincial nº 701, foi criado o distrito de N. Sra. do Socorro, e pela Lei Provincial nº 892, de 14 de março de 1868, era restaurada a velha comuna de Cotinguiba, tendo as suas terras desmembradas do território de Aracaju, novamente elevada a município com o topônimo de Nossa Senhora do Socorro.

Em 31 de dezembro de 1943 passou a ter a denominação de Cotiguiba, por fôrça da Legislação Federal que proibia a duplicidade de nomes dos municípios brasileiros. O novo topônimo era usado somente em documentos oficiais nunca chegando a linguagem do povo, e, por isto, atendendo a tal motivo, os poderes constituídos do Estado através da Lei estadual nº 554, de 6 de fevereiro de 1954, fizeram-no voltar a denominar-se Nossa Senhora do Socorro.

O atual município de N. Sra. Do Socorro é termo da Comarca de Laranjeiras.

 

Gentílico: socorrense

 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora do Socorro de Cotinguiba, pela resolução provincial nº 701, de 07-07-1864.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Socorro, pela lei provincial de 14-02-1835.

Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Socorro, pela lei provincial nº 792, de 14-03-1868, desmembrado do município de Aracaju. Sede no atual distrito de Socorro. Constituído do distrito sede.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 377, de 31-12-1943, revogado pelo decreto de nº 533, de 07-12-1944, o município de Socorro passou a denominar-se Cotiguiba.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município de Cotiguiba ex-Socorro é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

Pela lei estadual nº 554, de 06-02-1954, o município de Cotiguiba volta a denominar-se Nossa Senhora do Socorro.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município de Nossa Senhora do Socorro ex-Cotiguiba é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

 

Alterações toponímicas municipais

Nossa Senhora do Socorro de Cotinguiba para Socorro alterado, pela lei provincial de 1902-1835. Socorro para Cotiguiba alterado pelo decreto-lei estadual ° 377, de 31-12-1943, revogado pela lei nº 533, de 07-12-1944. Cotiguiba para Nossa Senhora do Socorro, alterado pela lei estadual nº 554, de 06-02-1954.

 

Fonte: IBGE

 

 

Informações Geográficas

Vegetação

Na parte litorânea predominam coqueiros, vegetação rasteira e matas de restinga. Destaque para os manguezais que margeiam os rios do Sal, Cotinguiba e Sergipe).

Solo: Podzólico vermelho amarelo

 

Hidrografia

O município é banhado pelos rios do Sal, Cotinguiba e Sergipe.

 

Clima

Tropical quente e úmido, com um a três meses secos, além de moderado excesso de inverno caracterizado por um período de chuva entre os meses de março a agosto. A precipitação anual média é de 1.689,0 e temperatura de 25,2°C

 

Demografia

A partir de 1980, o município passou por grandes transformações urbanísticas. A sede da cidade não sofreu grandes alterações, entretanto, os povoados foram alvo de empreendimentos imobiliários que provocaram mudanças em áreas antes ocupadas por mangues e pouco povoadas. Essas mudanças foram consequência do projeto Grande Aracaju que objetiva fortalecer a economia do Estado, associando a atividade industrial à habitação.

•              População estimada (em 2016): 179.661 habitantes

•              População (em 2010): 160.827 habitantes

•              Área da unidade territorial (em 2015): 155,018 km²

•              Taxa de urbanização (em 2010): 96,9%

•              Densidade Demográfica (em 2010): 1.025,87 hab/km²

•              Eleitorado (em 2016): 100.434

Hino

Abençoada por Nossa Senhora

Entre rios tão linda nasceu

Com pomares tão fortes

A cidade pujante cresceu

 

Oh Socorro de tantas belezas

O Sergipe se orgulha de ti

Tua honrosa historia garante a certeza

A de ter um brilhante porvir

Tens o nome da Santa Mãe divina

Cujo manto te cobre e abençoa

Salve Nossa Senhora do Socorro

Esse povo, que teme a vós

 

Teu passado é orgulho de seu povo

Seu presente é trabalho e muito amor

És a Nossa Senhora do Socorro

Pavilhão de justiça e labor

 

Sempre á luz da Senhora divina

Como o suor que teu povo produz

No trabalho o progresso será tua sina

E ao futuro de glória conduz

 

Socorrense uni-vos em prece

Que a cidade não perca esse azul

E as estrelas da noite que a luz se reflete

No esplendor do Cruzeiro do Sul