Na manhã deste sábado, 15, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, por meio da Secretaria Municipal da Juventude e do Esporte e Lazer (Sejesp), realizou o 1º Circuito Paradesportivo do município, o qual tem por objetivo estimular a prática esportiva entre crianças e adolescentes, de sete aos 18 anos, com deficiência e/ou transtornos. A ação foi realizada no Ginásio do Sesi, localizado no bairro Marcos Freire I, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos Paraolímpicos da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O prefeito Samuel Carvalho afirmou que um dos principais compromissos da atual gestão é garantir a inclusão de pessoas com deficiência e/ou transtornos nas atividades e em todos os equipamentos municipais. “É com grande alegria que estamos aqui hoje celebrando esse momento histórico, com a realização do primeiro circuito paradesportivo da nossa cidade. Isso mostra que nosso interesse é garantir um futuro mais digno para todos, bem como promover a prática esportiva e levar saúde para os socorrenses”, disse.
O secretário da Sejesp, Shelton Rocha, destacou a importância do evento e disse estar muito feliz em poder contar com a UFS como parceira dessa iniciativa tão importante para os jovens e adolescentes de Nossa Senhora do Socorro. “Nós sempre estaremos de portas abertas para receber eventos que tem o intuito de incentivar a prática esportiva, inclusão social e mostrar que todos podem fazer parte disso. O esporte é fundamental para salvar e recuperar vidas e incluir cada vez mais crianças. O esporte de Socorro é para todos”, completou.
A profissional de educação física do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantojuvenil do Marcos Freire II, Isabela Medeiros, conta que é uma das organizadoras do Festival Paralímpico, organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que acontece anualmente na UFS.
“Sempre levamos os assistidos pelo Caps para a UFS, mas sempre tive vontade de trazer esse evento pra cá, visto que o quantitativo de participantes do nosso equipamento era muito grande. O prefeito abraçou a causa e conseguimos trazer professores do grupo de pesquisa da UFS. Entre as modalidades, estão o atletismo, badminton e bocha, tudo de forma adaptada. Além disso, contamos com uma ‘sala de estimulação’ para autistas, que é para o caso da criança precisar relaxar e se acalmar um pouco para poder voltar a participar”, detalhou Isabela.
Inclusão
Para a socorrense Eliane Ferreira Feitosa, mãe da pequena Evelin Vitória que estava participando das atividades, essa é uma iniciativa muito boa e que deve acontecer sempre. “Esse tipo de evento é sempre muito bom. Minha filha é muito ativa, tem muita energia para gastar e aqui é uma oportunidade. Esse é um momento de incluir, estou gostando bastante. Ela participa do Caps e está amando também. É fundamental que eles tenham acesso a isso. Fiz a inscrição pelo Caps mesmo e é uma alegria vê-la se divertindo”, declarou.
A dona de casa, Maria Rosângela Souza, disse que sua sobrinha, Glória Maria, estava super animada para participar, que nunca a viu tão empolgada. “Hoje ela ficou bastante eufórica, não via a hora de vir e brincar. Ela disse que agora quer ser atleta, jogadora de futebol. Essa motivação é muito boa, pois faz com que essas crianças se sintam parte de algo, que entendam que elas também podem fazer o que quiserem, que são úteis na sociedade. Estou acompanhando as ações da gestão e vejo o quanto ela tem abraçado essa causa. É uma felicidade”, afirmou.